A equipe da WSN TV do Carro
conversou com Rodrigo Belchior Eliazar, 44 anos, diretor da Autop Veículos,
empresa que há 13 anos atua no ramo de compra e venda de automóveis nacionais, novos
e seminovos, além dos importados (o empresário tem experiência no setor há 20
anos). A empresa, com sede na avenida Barão Homem de Melo, nº 600, também
trabalha com a colocação de acessórios automotivos, oferecendo aos seus
clientes maiores facilidades para a compra e venda de automóveis. O estoque é
variado, distribuído no amplo showroom disponibilizado pela revenda.
Rodrigo Eliazar conta que o
início de sua vocação para o mundo automotivo surgiu em sua cidade natal, Campo
Belo, no Sul de Minas Gerais. “Desde oito anos, eu já me interagia com os
carros e, praticamente, já sabia dirigir, sempre apoiado por meu pai.
Acompanhava de perto os negócios que minha família fazia com a compra e venda
de carros. Aí, nasceu minha paixão pelos automóveis”, explica o diretor.
Início no ramo
Aos 18 anos, já na faculdade
em Belo Horizonte, Rodrigo começou com as vendas de carros, de maneira bem
informal. “Eu, às vezes, adquiria um carro, fazia o anúncio do mesmo em um
jornal impresso e o levava à antiga Feira do Mineirão para revenda. Outras
vezes, era um carro de um amigo ou parente. Também buscava carros em minha
cidade natal para vendê-los em BH”.
Ele explica que a experiência
que foi adquirindo no ramo de comércio de automóveis lhe rendeu um emprego na
agência Auto House no início dos anos 2.000, aonde chegou a ocupar o cargo de
gerente comercial. Mais tarde, Rodrigo se tornaria sócio, gerando em 2007 o
surgimento da Autop, tendo o antigo gerente como sócio.
A empresa prosperou e se
tornou um dos expoentes no comércio de veículos novos e seminovos, nacionais e
importados de Minas Gerais, atendendo inclusive clientes de outros estados
brasileiros.
Crises
Mas nem tudo foram flores.
Rodrigo explica que o mercado passou por momentos muito instáveis e de muitas
dificuldades, o que provocou incertezas que foram superadas com
profissionalismo. O diretor cita as crises de 2002 e a de 2008/2009, em que a
Autop foi obrigada a recriar os conceitos, pois foi necessários o trabalho
altamente profissional, com maior controle de custos e controle financeiro,
fugindo do que a maioria das lojas faziam, que era sobreviver com os repasses
que os bancos faziam referentes aos retornos de financiamento. “Meu negócio não
é banco e nem administrar dinheiro. Meu negócio é compra e venda de carros”,
raciocinou Rodrigo, que pôs em prática as ações de focar a qualidade dos
veículos e a satisfação dos clientes, buscando a fidelização de quem já tivesse
tido contato com a Autop.
Essas ações resultaram em uma carteira
de clientes que estão sempre dispostos a procurar em primeiro lugar a Autop.
“Com isso, hoje, 70% dos nossos negócios são efetuados com pessoas que já
compraram ou tiveram algum contato no passado com nossos vendedores. A sinergia
entre vendedor/cliente é fundamental para o sucesso da empresa”, dá a dica o
empresário.
Pandemia
A Autop Veículos, assim como
todos os ramos comerciais de Belo Horizonte, se viu obrigada a manter as portas
fechadas desde meados do mês de março, resultado de um decreto do prefeito
municipal em função da pandemia da Covid-19 e do distanciamento social. “A gente
não sabia o que iria acontecer, pois estávamos correndo o risco de não
sobrevivermos diante desta nova crise. Naquele momento, o primeiro passo foi
reduzir os custos e passamos a viver dias de estagnação”, relembra Rodrigo.
Mas, graças aos incentivos governamentais,
as pessoas passaram a consumir e, de forma surpreendente, aquelas que tinham
algum dinheiro guardado se voltaram para transformar seus sonhos em realidade.
Um desses sonhos é a aquisição ou troca do carro. “Como a indústria automotiva
se retraiu, o comércio de veículos seminovos ficou aquecido nos últimos meses.
Vimos que era necessária uma melhora dos processos, trabalhar mais os carros
oferecidos e valorizar o cliente”, dá a receita Rodrigo.
Para ele, a tendência é de
melhora como um todo da economia, com a expansão dos setores comerciais e
industriais e, consequentemente, um crescimento do mercado de automóveis.
Assovemg
Atualmente, Rodrigo Eliazar é
Diretor da Assovemg – Associação dos Revendedores de Veículos em MG e faz uma
reflexão sobre os empresários do setor automotivo mineiro. “Historicamente, os
empresários do setor automotivo formam uma classe com fama de desunida. Mas,
aos poucos, isto está mudando, pois a associação está trabalhando no sentido de
buscar os benefícios para toda a classe e uma maior integração entre seus
membros”.
De acordo com o diretor, hoje,
os membros da Assovemg já estão trabalhando amparados por colegas que também
são associados. “Se eu preciso atender a um cliente com um veículo que não
possuo em meu estoque, vou entrar em contatos com os membros associados em
busca do carro”, exemplifica.
Mercado digital
Rodrigo Eliazar explica que os
processos de contato do mercado com os clientes estão alterando de forma
acelerada. Ele ressalta que as mídias sociais e eletrônicas tomaram conta de
toda a forma de comunicação publicitária. Até as vendas, principalmente para os
carros 0KM, às vezes ocorre completamente através de vídeos e fotos. Mas ainda
é necessário um contato maior entre o vendedor e o cliente, já que quem compra
um veículo quer vê-lo pessoalmente e colher mais informações sobre o negócio.
“Nesse ponto, a TV do Carro
está cumprindo com muita eficiência o papel de levar as informações de nossa
empresa até aos clientes. Através de anúncios na WSN - TV do Carro, já
comercializamos automóveis com valores de R$ 15 mil a R$ 300 mil. Hoje,
trata-se de um canal de comercialização, assim como a internet, de suma
importância no processo mercantil, já que possui enorme abrangência. Temos
grande satisfação em participar desse importante veículo de comunicação desde o
início”, justifica.
Para finalizar, Rodrigo manda
uma mensagem aos mineiros: “Nosso sucesso não tem segredo. Temos que fazer
nosso trabalho com prazer e amor, levando satisfação às pessoas. Devemos sempre
oferecer o melhor em qualidade, com honestidade, dentro dos recursos que o
segmento oferece, sempre valorizando o cliente”.#